quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NEM FREUD EXPLICA

(Fotografia: Cris de Souza)



Pra se livrar do embaraço 
O ego desmente
Verdades iminentes
Pra se limpar do percalço 
O ego defende
Mentiras inerentes
Mas o Eu se encarrega
Em desmascarar 
Apontando toda sujeira
Mas o Eu não dá trégua
Em desarrumar 
Despontando toda poeira

(Cris de Souza)

* Poema reeditado.

8 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

...e o grande barato é que tem brilho até no que parece sujo! :-)

Beijos, maquinista! :-)

Primeira Pessoa disse...

o ego é foda.
a vaidade é foda.

às vezes, somos os maiores inimigos de nós próprios.

beijão,
r.

Joelma B. disse...

o texto tem uma relação interessante com a imagem dos pés: tantos caminhos são feitos postos os olhos nos próprios rastros!! Tantos tropeços!!

poema que faz olhar para o umbigo criticamente!

beijo!

Unknown disse...

o eu sou todos,



beijo

Kelli Olmo disse...

Que mente brilhante, você arrasa em qualquer tempo! Beijosssssssss.

Andre disse...

Eu ando longe das vísceras que transubstanciam a vida nos meus arraiais...que vontade de dar um beijo longo.. ao som de um Jongo executado na Portela... Plix, abre a janela. kisses "mucamba."rs

Unknown disse...

e quando o eu se perde no outro, no tu, no ele/a, nesses que sabem a gente e que nunca aprenderam gramática?

beijos de cris-tal!

Ira Buscacio disse...

eu egoerrante, um cadinho só!
ói a defesa dele
bj, bj